Reflexos de Desejo
No luxuoso closet, entre espelhos e madeira nobre, libertaram finalmente a tensão acumulada. O desejo explodiu em beijos ardentes, enquanto as roupas caíam sobre o tapete macio. Os reflexos multiplicavam cada momento de prazer, cada gemido, cada movimento sensual dos corpos que se encontravam.

O jantar de negócios tinha sido uma tortura deliciosa. Catarina, no seu vestido vinho que abraçava cada curva, e Bruno, elegante no seu fato escuro, trocaram olhares carregados de promessas durante toda a noite. Cada brinde era uma desculpa para se devorarem com os olhos, cada sorriso um prelúdio do que estava por vir.
Ao chegarem ao closet luxuoso da sua casa, Catarina trancou a porta suavemente. A luz suave realçava os painéis de madeira escura e o enorme espelho tripartido. Com um sorriso malicioso, posicionou-se à frente do espelho, os olhos fixos em Bruno através do reflexo.
"Observa," sussurrou ela, baixando lentamente os fechos do vestido vinho. O tecido deslizou pelo seu corpo como água, revelando um conjunto de lingerie preta que fez Bruno engolir em seco.
Aproximou-se dele como uma predadora, os dedos ágeis a desapertarem a gravata, depois os botões da camisa. Cada peça de roupa caía ao chão com deliberada lentidão. Quando o deixou completamente nu, ajoelhou-se à sua frente, mantendo sempre o contacto visual através do espelho.
"Quero que vejas tudo," murmurou ela, antes de deslizar a língua desde a base até à ponta do pénis pulsante. O reflexo no espelho capturava cada detalhe - a maneira como ela circulava a glande inchada com a ponta da língua, provocando-o antes de envolver todo o membro com os lábios carnudos. A boca quente e molhada descia cada vez mais fundo, até sentir a ponta tocar-lhe a garganta. Gemeu ao redor dele, as vibrações intensificando o prazer enquanto suas mãos massageavam os testículos pesados.
Os lábios subiam e desciam pela extensão do pénis, deixando marcas de batom e um rastro brilhante de saliva. A língua trabalhava em movimentos precisos - deslizando pela veia proeminente, provocando a fenda sensível, circulando a coroa inchada. Ela alternava entre chupadas profundas e lentas com movimentos mais rápidos e superficiais, os olhos fixos no reflexo para ver a expressão de prazer dele enquanto o levava cada vez mais perto do limite.
As mãos delicadas acompanhavam o movimento da boca, uma massageando a base enquanto a outra acariciava e apertava suavemente os testículos. Por vezes parava, mantendo apenas a glande entre os lábios, sugando com mais força enquanto sua língua brincava com o freio sensível, arrancando gemidos graves dele.
Depois de o levar quase ao limite, ela levantou-se graciosamente. Encostou-se ao lado do espelho e abriu as pernas, expondo a vulva reluzente de excitação. Os pequenos lábios rosados desabrochavam como uma flor molhada, o clitóris inchado pulsava ansioso por atenção.
Ele ajoelhou-se prontamente, começando com beijos suaves nas coxas macias antes de deslizar a língua pelo comprimento da sua fenda. Alternava entre lambidas longas e firmes e movimentos circulares precisos ao redor do botão sensível. A ponta da língua brincava com sua entrada encharcada, provando o sabor doce do seu prazer, enquanto os dedos abriam delicadamente os lábios para melhor acesso.
Ela gemia cada vez mais alto quando ele sugava seu clitóris com força controlada, a língua vibrando contra o ponto mais sensível. Os quadris dela ondulavam contra sua boca faminta, uma mão agarrada aos seus cabelos, a outra apoiada no espelho. O reflexo mostrava um espetáculo erótico - ela de vestido levantado, cabeça jogada para trás em êxtase, enquanto ele a devorava com voracidade crescente, seu rosto brilhando com a abundância dos fluidos dela.
"O cadeirão," pediu ela entre gemidos. "Senta-te."
Bruno obedeceu, instalando-se na elegante poltrona bege. Catarina montou-o de costas, enfrentando o espelho. Desceu lentamente sobre o pénis dele, um gemido profundo a escapar-lhe dos lábios enquanto o sentia preenchê-la completamente.
O reflexo era hipnotizante - os seios dela a balançarem suavemente com cada movimento, as mãos dele a agarrarem-lhe os quadris, guiando o ritmo. Os sons húmidos dos seus corpos unidos misturavam-se com os gemidos e suspiros que ecoavam pelo closet elegante.
O ritmo intensificou-se no cadeirão elegante. Catarina rebolava os quadris com mais vigor, o seu corpo a dançar sobre o dele enquanto observava a cena refletida. Os seus seios balançavam hipnoticamente, o suor a fazer a sua pele brilhar sob a luz suave do closet.
"Preciso de te ver..." gemeu ela, virando-se para ele num movimento fluido, sem o deixar escapar de dentro dela. As suas pernas entrelaçaram-se à volta da cintura dele, os braços a envolverem-lhe o pescoço enquanto se afundava novamente no seu membro duro.
Bruno agarrou-lhe as nádegas com força, ajudando-a nos movimentos. A poltrona bege rangia suavemente sob eles, testemunha silenciosa do seu prazer desenfreado. Os espelhos multiplicavam a visão dos seus corpos unidos - as costas arqueadas dela, os músculos tensos dele, o ponto exato onde os seus corpos se fundiam.
"Fode-me," sussurrou ela ao seu ouvido, a voz rouca de desejo. "Mais forte..."
Os dedos dela cravaram-se nos ombros largos dele enquanto cavalgava com urgência. O som húmido dos seus corpos a colidirem ecoava pelo closet, misturando-se com os seus gemidos cada vez mais intensos. Bruno sugava-lhe os mamilos rígidos, provocando arrepios que a faziam contrair-se à volta dele.
"Vem cá," sussurrou Bruno com voz rouca, guiando-a para uma nova posição. Catarina levantou-se, virando-se de costas para ele. Apoiou os cotovelos nas costas do cadeirão elegante, as nádegas erguidas num convite silencioso. O reflexo no espelho tripartido mostrava cada detalhe - a curva das suas costas, o brilho da sua intimidade húmida, a expressão de pura luxúria no rosto dela.
Bruno posicionou-se atrás dela, o seu membro rígido roçando provocantemente entre as nádegas dela. Com um movimento firme, penetrou-a profundamente, arrancando-lhe um gemido longo e gutural. As mãos dele agarraram-lhe os quadris com força, controlando o ritmo das estocadas cada vez mais intensas.
O som dos seus corpos a colidirem ecoava pelo closet luxuoso, misturado com os gemidos e palavras entrecortadas de prazer. O suor escorria pelas costas dela, fazendo a sua pele brilhar sob a luz suave. Bruno observava fascinado o reflexo deles no espelho - a forma como ela se contorcia a cada investida, os seus seios a balançarem com o movimento.
Sentindo o clímax aproximar-se, com as mãos firmes nos quadris dela, Bruno intensificou o ritmo das estocadas, sabendo exatamente como levá-la ao limite. Os dedos dele deslizaram habilmente até ao clitóris dela, massajando-o em movimentos circulares enquanto a penetrava profundamente.
"Ahhh... não pares," gemeu Catarina, os dedos a apertarem o tecido do cadeirão. "Estou quase..."
O reflexo no espelho mostrava o rosto dela contorcido de prazer, os lábios entreabertos, os olhos semicerrados. Bruno observava hipnotizado enquanto continuava a estimulá-la, sentindo os músculos dela começarem a contrair-se à volta do seu membro.
De repente, Catarina arqueou as costas violentamente. "Siiimm... Bruno!" gritou ela, o corpo inteiro a tremer enquanto o orgasmo a atravessava em ondas intensas. Os seus músculos internos pulsavam ritmicamente, apertando-o deliciosamente.
Bruno continuou a movimentar-se dentro dela, prolongando o seu prazer até sentir o próprio clímax aproximar-se. Com um movimento rápido, retirou-se e, com um gemido rouco, derramou-se sobre as nádegas redondas dela. O líquido quente escorreu pela pele macia, criando padrões brilhantes que se refletiam no espelho.
Ofegantes, os dois observaram o reflexo da sua união no espelho triplo do closet elegante, os corpos ainda a tremerem com os últimos vestígios do prazer compartilhado...
Ainda ofegantes, trocaram um olhar cúmplice através do espelho. Bruno puxou-a gentilmente para si, beijando-lhe o ombro com ternura. As pernas de Catarina ainda tremiam ligeiramente com os vestígios do prazer intenso.
"Vamos tomar um banho?" sussurrou ele ao seu ouvido, os braços a envolverem-na com carinho.
Catarina virou-se nos seus braços, beijando-o suavemente nos lábios. "Sim, preciso mesmo..."
De mãos dadas, deixaram o closet luxuoso e dirigiram-se à casa de banho principal. Bruno regulou a temperatura da água enquanto Catarina prendia o cabelo. O vapor começou a encher o espaço, criando uma atmosfera íntima e acolhedora.
Sob o jato morno da água, abraçaram-se ternamente. As mãos de Bruno deslizavam carinhosamente pelas costas dela, mais para confortar do que para provocar. Catarina encostou a cabeça ao peito dele, sentindo a sua respiração calma e o bater do seu coração.
Trocavam beijos suaves e demorados, saboreando a intimidade do momento sem pressão ou urgência. As gotas de água deslizavam pelos seus corpos enquanto se acariciavam docemente, partilhando sorrisos e olhares carregados de amor.
"Amo-te," murmurou ela contra os seus lábios, os dedos a brincarem com os cabelos molhados da nuca dele.
"Também te amo," respondeu ele, beijando-lhe a testa com adoração.