Promoção ao Prazer

Um toque na porta e uma noite de celebração transforma-se em pura luxúria num escritório vazio. O ambiente formal rende-se ao desejo latente, alimentando fantasias que se tornam reais à luz de um desafio inesperado.

Promoção ao Prazer

Bruno tinha acabado de receber uma grande notícia: fora promovido na empresa onde trabalhava. O entusiasmo era palpável desde o instante em que mandou a mensagem à sua esposa, Catarina. “Consegui a promoção!”, escreveu ele. Catarina, que estava em casa a tratar de alguns afazeres e a descansar um pouco depois de levar os filhos à escola, sentiu um arrepio de alegria ao ler a mensagem.

— “Sim!”, sussurrou consigo mesma, digitando aceleradamente para parabenizar o marido.

O telemóvel vibrou: Bruno estava a ligar. Mal atendeu, Catarina exclamou:

— “Parabéns, meu amor! Estou tão orgulhosa de ti!”

— “Obrigado, querida. Olha, estou mesmo a entrar agora numa reunião de orientação para as novas funções, vai durar praticamente o dia todo, mas tenho permissão para, depois do expediente, começar logo a organizar o meu novo escritório. Queria mesmo montar tudo hoje, mas precisava de alguns documentos que deixei na minha pasta em casa. Podias trazê-la para mim?”

A ideia de ver o marido num ambiente completamente novo, ainda por cima depois do horário de trabalho, pareceu-lhe irresistível. Catarina sempre encontrava nestas ocasiões uma oportunidade de passar tempo de qualidade a sós com Bruno.

— “Claro! Diz-me a que horas queres que apareça?”

— “Se puderes, passa por lá às oito da noite, pode ser? Vou mandar-te uma mensagem com o número do meu novo gabinete. E ainda te faço uma visita guiada, se quiseres. Mas agora tenho mesmo de ir, a reunião está a começar. Amo-te.”

— “Eu também te amo, meu lindo. Até logo.”

Eles desligaram a chamada, e Catarina teve de controlar o impulso de dar saltinhos de alegria pela casa. Queria muito ver o novo espaço, mas acima de tudo planeava tornar aquele momento inesquecível. Imaginou-se a surpreender Bruno, aparecendo com um visual ‘arrasador’, especialmente porque ela sabia que ele tinha saído vestido com camisa, gravata e calças clássicas nessa manhã. Decidiu, portanto, combinar o nível de formalidade, mas com o seu próprio toque sedutor.

Abriu o guarda-roupa e passou cuidadosamente em revista as peças, até que encontrou um vestido formal de cor vermelha-escura. Sabia de antemão que Bruno adorava vê-la com aquele corte específico, que moldava as suas curvas. Tirou o vestido do cabide e pousou-o em cima da cama, selecionando logo a seguir os saltos altos preferidos.

— “Hoje vai ser memorável…”, murmurou para si enquanto sorria.

O dia foi decorrendo, e ela aproveitou para organizar algumas coisas da casa, verificar a preparação dos filhos para os dias seguintes e deixar tudo pronto de modo a não ter preocupações. Quando chegou perto do final da tarde, retirou-se para o quarto, certa de que teria tempo para se arranjar com calma.

Apesar de ser um casal apaixonado, nos últimos tempos ambos andavam muito ocupados: tarefas, responsabilidades familiares, compromissos profissionais. Sentiam falta de estar a sós, de se dedicarem um ao outro; por isso, aquele convite para irem ao escritório fora de horas era também uma oportunidade de retomar a chama e a ligação física que, embora não estivesse apagada, pedia acendalhas frequentes para se manter viva.

Ao chegar ao quarto, Catarina colocou o telemóvel a carregar na mesinha de cabeceira, despindo-se lentamente antes de tomar banho. Primeiro, desapertou os botões dos calções que usava, deixando-os cair sobre os tornozelos, e depois tirou a t-shirt pela cabeça. Ficou apenas de roupa interior diante do espelho de corpo inteiro encostado a uma das paredes do quarto.

Olhou para o seu próprio reflexo e deixou escapar um sorriso satisfeito. Sabia que tinha trabalhado bastante a autoestima ao longo dos anos, e gostava de reconhecer o seu valor. Há uns tempos, teria dificuldade em se apreciar. Agora, conseguia olhar para o corpo e ver motivos de orgulho: as pernas torneadas, as ancas bem definidas, a barriga que, apesar de não ser perfeita, era totalmente feminina e cheia de energia vital. Desapertou o soutien e retirou-o, libertando os seios, e em seguida tirou as cuecas, valorizando o momento de contemplar a nudez no espelho.

— “E que tal uma provocação antes de eu ir?” — murmurou, imaginando-se depois ao lado de Bruno, no novo escritório, e a forma como poderia excitá-lo além de todos os limites imagináveis.

Mordeu o lábio inferior enquanto roçava de leve os dedos pelos mamilos, sentindo-os ficarem mais rijos. Gostava de provocar a si mesma, despertando o tesão latente para depois partilhá-lo com Bruno, num crescendo de desejo imparável.

Foi então que reparou na gaveta onde guardava alguns brinquedos sexuais. Lá estava um vibrador, ao qual ela recorria de vez em quando, sozinha ou na companhia do marido. Lembrou-se de que poderia dar uso ao objeto para se aquecer, de forma a chegar ao escritório já excitada, pronta para se entregar nos braços de Bruno sem delongas. Olhou para o relógio, concluindo que tinha ainda um tempinho de sobra antes de se pôr a caminho.

Retirou o vibrador da gaveta, regressou para a frente do espelho, e ligou-o, ouvindo aquele zumbido silencioso mas tão familiar. Aproximou-o dos seus lábios vaginais, um pouco acima do clitóris, começando por pequenas vibrações que lhe arrancaram um suspiro. Abriu ligeiramente as pernas, apoiando um dos pés no tapete. Adorava observar no espelho a sua expressão quando o prazer começava a tomar conta do corpo.

Lentamente, deixou-se escorregar para cima da cama, recostando-se e olhando ainda na direção do espelho. Puxou os joelhos para cima, abrindo-as mais para sentir o vibrador a percorrer-lhe os contornos íntimos. A humidade começou a aflorar depressa, e ela sentiu que, se continuasse, poderia perder-se. Ainda assim, confiou que, se deixasse o corpo ao rubro, essa fogosidade não a abandonaria até ver Bruno.

Permitiu-se mergulhar naquela excitação por mais um punhado de minutos. De tanto escorregar o vibrador entre os seus lábios, percebeu que estava cada vez mais molhada, a um passo de atingir um orgasmo rápido. Pegou no seu próprio dedo médio e inseriu-o, ao mesmo tempo que mantinha o vibrador posicionado sobre o clitóris. Gemeu baixinho, sentindo o pulsar da vagina a abraçar o dedo.

Por uns instantes, esqueceu-se completamente das horas, entregue ao prazer intenso que se espalhava por todo o corpo, fazendo arfar o peito e arrepiando-lhe a pele. As ancas moviam-se num ritmo involuntário, em busca de mais pressão, mais vibração, mais rasto de um êxtase eminente. Mas, ao espreitar o relógio, viu que tinham passado quase 15 minutos!

— “Bolas, vou chegar atrasada!”, exclamou, levantando-se repentinamente.

Desligou o vibrador, respirou fundo e foi a cambalear até à casa de banho, pois as pernas estavam um pouco trémulas com a intensidade do momento. Secou-se rapidamente com uma toalha, voltou ao quarto e vestiu umas cuecas limpas, prontas a serem combinadas com o vestido.

Fez a maquilhagem com a precisão de quem não queria parecer apressada. Escolheu um perfume floral suave, mas que deixava um rasto marcante. Vestiu, finalmente, o bonito vestido vermelho-escuro, que deslizava pelo corpo valorizando cada curva. Calçou depois os saltos altos, dando uns passos para testar a postura segura que tanto a fazia sentir-se sensual.

Já a sair de casa, lembrou-se que quase se esquecia da pasta de Bruno — a tal que ele pedira. Agarrou nela rapidamente, colocou-a no carro, pôs o cinto de segurança e arrancou em direção à empresa onde ele agora trabalhava. O coração batia acelerado: parte pela pressa e parte pela ansiedade prazerosa de o rever num ambiente diferente, e pela perspetiva do que poderia acontecer a sós.

Seguiu as indicações que Bruno lhe enviara por mensagem até chegar a um edifício imponente, com enormes portas duplas. Eram já oito da noite, o que deixava todo o átrio de entrada num silêncio solene. Nem um segurança à vista; apenas o eco dos saltos de Catarina a ressoar no mármore. Depois de localizar o elevador, entrou e consultou novamente a mensagem para saber o andar certo. Ao chegar ao décimo piso, saiu e percorreu um longo corredor. Apenas as máquinas de comida e bebida faziam barulho. As portas dos gabinetes estavam todas fechadas, sugerindo que o pessoal já tinha abandonado o local há muito.

Ao longe, avistou uma porta aberta e ouviu ruídos moderados. Especulou logo que Bruno estivesse a montar algo ou a organizar o espaço. Ao aproximar-se, confirmou as suspeitas: ajoelhado no chão, ele mexia em parafusos e peças de madeira e metal, tentando ajustar a secretária. Ela decidiu ficar por ali em silêncio por uns instantes, apoiada no vão da porta, para não o assustar.

Passado um bocado, ele ergueu o tronco. Deu com Catarina parada a observá-lo. Esboçou um sorriso meio surpreso e deixou as ferramentas de lado.

— “Há quanto tempo estás aí parada?” — perguntou, levantando-se e limpando as mãos.

— “Não muito. Não queria que batesses com a cabeça por minha causa.”

Bruno aproximou-se e deu-lhe um beijo longo e cheio de significado. Se antes estava feliz por vê-la, agora não conseguia esconder o brilho nos olhos.

— “Estás encantadora, Catarina. Esse vestido fica-te tão bem…”

Ele segurou-a pela cintura enquanto, com o outro braço, lhe mostrou em jeito de ‘apresentação formal’ o novo gabinete: a secretária era de mogno polido, havia um cadeirão luxuoso em pele e, mais ao fundo, dois sofás e uma mesa de apoio igualmente em pele e madeira escura. Havia ainda um par de estantes repletas de livros e arquivos. Uma janela enorme que ia do chão ao teto oferecia uma vista panorâmica da cidade iluminada lá em baixo.

Catarina passeou-se pelo escritório, passando a ponta dos dedos pela secretária e observando cada detalhe. Gostou do toque frio e nobre do mogno, a condizer com as prateleiras e as molduras que aguardavam fotos ou certificados. Reparou nos arquivos abertos e nas caixas prontas para serem arrumadas. Sentou-se na cadeira de escritório—feita de couro de cor castanha profunda—testando o conforto. Este adaptou-se ao seu corpo de maneira surpreendente.

— “Bem, isto é uma categoria acima do que eu estava à espera!”, comentou ela, entusiasmada.

Entregou-lhe a pasta que ele tanto precisava, e Bruno pousou-a ao lado da secretária. Depois de uns minutos a conversarem sobre a conquista, sobre como ele se sentia orgulhoso e grato pelo apoio dela, surgiu a ideia de darem uma volta pelo edifício para que ele pudesse mostrar o que mais havia de especial na empresa: salas de conferência espaçosas, uma zona de lazer para os funcionários, e muitas outras comodidades.

Enquanto caminhavam de mão dada, Catarina ouvia atentamente a explicação de Bruno sobre cada recanto. A cada sala visitada, sentia-se mais orgulhosa dele. Sabia o quanto ele trabalhara para chegar ali.

— “Isto é magnífico! Estou impressionada com o que conseguiste. Tanta gente a concorrer, e foste tu quem ficou com o lugar!”, exclamou ela, encostando a cabeça ao ombro dele.

Ele retribuiu o gesto, puxando-a para um abraço:

— “Quando tens alguém que amas e que te apoia incondicionalmente, fazes das fraquezas forças. Tornas-te capaz de ultrapassar barreiras que nem sonhavas.”

Trocaram um beijo suave. Dali, decidiram regressar ao gabinete, desta vez de elevador. Bruno premia o botão, e os dois entraram. Ele deixou-a passar primeiro e deu-lhe uma palmadinha ligeira no rabo enquanto ela entrava. Ao fechar a porta do elevador, virou-se e encostou-a gentilmente no canto, apoiando um braço na parede, mantendo-a encurralada.

— “Sabes quando disse que o amor nos faz fazer loucuras?” — perguntou, aproximando o corpo do dela.

— “Sim…” — respondeu ela num tom quase sussurrado, já adivinhando as intenções dele.

Mordeu o lábio ao sentir o bufar quente da respiração de Bruno junto ao seu pescoço. Ele beijou-a, imprimindo um toque de firmeza e, ao mesmo tempo, de ternura. Catarina sentiu uma onda de excitação percorrê-la, e não conseguiu evitar agarrar-se aos ombros dele.

Bruno debruçou-se e agarrou-a pelas coxas, erguendo-a um pouco de modo a que ela pudesse apoiar um dos saltos no varão do elevador. Nesse movimento, a saia subiu, revelando as pernas e deixando adivinhar o que estava por baixo. Ela respirou fundo, de olhos fechados, sentindo as mãos de Bruno a tocarem-lhe nas coxas.

Num ímpeto de paixão, beijaram-se como se tivessem os segundos contados, antes de o elevador voltar a parar no andar. Assim que a porta voltou a abrir, apressaram-se a sair, braços entrelaçados, risos abafados, seguindo rapidamente o corredor até ao gabinete de Bruno.

Ele deixou-a entrar primeiro, fechou a porta e rodou a chave, garantindo privacidade total. Depois, reduziu a intensidade das luzes ao mínimo, de forma que a iluminação da cidade ao fundo fosse o principal ‘candeeiro’.

— “Que quer o meu poderoso empresário que eu faça?”, perguntou Catarina, decidindo entrar num pequeno jogo de representação.

Bruno fingiu uma seriedade quase autoritária:

— “Despe-te, por favor, para que eu possa avaliar os teus… atributos.”

Catarina sorriu, aproximando-se das janelas amplas. Bem junto ao vidro, olhou para trás, certificando-se de que Bruno a via apenas como uma silhueta. Desabotoou o vestido e deixou-o deslizar pelo corpo até cair ao chão. Sem tirar os sapatos, ficou em lingerie recortada, que delineava o busto e reforçava o contorno da anca. Esticou os braços acima da cabeça, numa pose sensual, realçando as curvas.

A adrenalina de estar tão exposta — ainda que a uma centena de metros de altura e sem ninguém que os pudesse ver de fato — deixou-a ainda mais excitada. Sentiu o coração bater forte, e um arrepio percorreu-lhe os braços.

Bruno aproximou-se, percorrendo a pele de Catarina com toques leves dos dedos e depois com beijos. Começou acima do joelho, subindo, subindo… Catarina soltou um breve gemido ao sentir os lábios dele percorrerem as suas coxas, parando algures junto à cuequinha rendada. Impaciente, puxou-o pela camisa:

— “Tira isso, quero ver-te também.”

Ele levantou-se, e ela foi desabotoando-lhe a camisa devagar, admirando o tronco que se revelava a cada botão. Ele, por sua vez, livrou-se rapidamente do cinto e desapertou as calças. Com esse pequeno movimento, deixou antever a cueca justa, que já mostrava um volume considerável.

— “Preciso de ver esse teu desempenho, Bruno… mereces mesmo a promoção?”, disse ela, rindo e recuando ligeiramente, levando-o a desaparecer por segundos na penumbra do escritório.

Ele riu também, mas os olhos brilhavam de desejo. Catarina pegou nas mãos dele e puxou-o para o sofá de couro, que estava próximo da parede lateral.

Mal se sentaram, Bruno começou a beijá-la intensamente no pescoço, levando a mão ao fecho do soutien. Numa questão de segundos, libertou-lhe os seios, que saltaram, firmes e ansiosos por contacto. Ele dedicou-se a saboreá-los, roçando os lábios e a língua pelos mamilos, diversificando a intensidade das chupadelas. A cada lambidela, Catarina sentia um arrepio, uma corrente de volúpia que viajava até ao baixo-ventre.

Enquanto explorava a zona dos seios, a outra mão dele afastava de mansinho a cueca rendada. Os dedos brincavam nos lábios vaginais, sentindo-a já bastante húmida. Ela agarrou-lhe com força o cabelo, pressionando a cabeça dele contra o seu peito, num claro sinal de que queria mais.

— “Meu Deus, estou a arder por ti…”, sussurrou ela.

Bruno, excitado, desceu então a boca até junto do umbigo, repousando a mão na anca dela, convidando-a a deitar-se mais confortavelmente no sofá. Depois, beijou-lhe o interior das coxas, tão devagar que Catarina se contorceu de expectativa. Então, afastou de vez a rendinha que já não cobria grande coisa e aproximou os lábios daquela humidade tépida. Depositou pequenos beijos, uma lambidela suave sobre o clitóris, e depois foi intensificando, sugando e lambendo, sentindo o sabor doce que lhe provocava arrepios de prazer.

Ela gemeu alto, grata por estarem sozinhos. A cada movimento de língua, a tensão aumentava. Precisava dele dentro de si, mas estava a saborear aquele momento de preliminares como há muito não acontecia. Afundou os dedos no cabelo de Bruno, guiando a cabeça dele para que mantivesse a pressão que ela tanto queria. Sentia o próprio clitóris pulsar, latejante, enquanto a língua dele o trabalhava pacientemente, desenhando círculos e passes certeiros, entrecortados por pequenas mordidelas.

Quando ela estava quase a chegar a um pré-orgasmo, Bruno levantou-se. Catarina, ainda a arfar, olhou-o com uma expressão de surpresa desacreditada:

— “Porque é que paraste?”

Ele sorriu, puxou-a ligeiramente até ela se sentar no sofá:

— “Vem cá. Tenho a certeza de que posso entrar noutro… nível de avaliação.”

Ela percebeu o que ele queria: retribuição. Deslizou as mãos pela cintura dele, descendo-as ao cós das calças. Desapertou-as por completo e, juntamente com a roupa interior, afastou-as até às coxas. O pénis dele saltou, rígido e sedento de atenção, com a glande já a brilhar de excitação. Catarina segurou-o com cuidado, sentindo o calor pulsante daquela haste que tanto adorava. Aproximou os lábios e fez deslizar a mão ao longo do eixo, recuando ligeiramente o prepúcio para expor ainda mais a ponta. Depositou um beijo molhado, sentindo o sabor inicial, e depois deixou um fiozinho de saliva cair sobre o topo, espalhando-o com a língua e criando uma sensação de viscosidade que permitia escorregar facilmente.

Bruno recostou-se, colocando os braços pousados no encosto do sofá, sentindo o impulso de arfar. Catarina começou por chupá-lo lentamente, introduzindo a glande na boca, deixando a língua explorar as todas as pequenas veias e contornos. Em seguida, aprofundou cada vez mais, embalando o pénis com sucções ritmadas, enquanto a mão ajudava, subindo e descendo, apertando suavemente o corpo do pénis.

— “Estás cada vez melhor nisto…”, murmurou ele, cerrando ligeiramente as pálpebras.

Ela manteve a intensidade, aumentando de seguida a profundidade, pois sentia o quanto aquilo o deixava louco de prazer. Ouvia a respiração e os gemidos abafados de Bruno, que tentava conter-se, mas sem grande sucesso. A certa altura, ele agarrou-a pelos ombros e puxou-a para cima, querendo sentir o corpo dela colado ao seu.

— “Quero-te… agora”, disse.

Ela levantou-se, tirou de vez as cuecas, e num impulso montou-o. Segurou o pénis e posicionou-o à entrada da vagina, roçando a ponta pelos lábios molhados. A cabeça do pénis roçou no seu clitóris antes de afundar-se lentamente, sentindo as paredes internas a envolvê-lo.

Catarina gemeu de prazer, sentindo-o bem dentro dela. Iniciou um vaivém, pressionando as coxas contra as dele, enquanto mantinha as mãos no encosto do sofá para equilibrar os movimentos. Ele agarrou-lhe as ancas, ajudando-a no ritmo, numa espécie de dança erótica. A cada investida, sentiam a eletricidade percorrer o corpo.

— “Nunca esperei que… fosse acontecer aqui, no teu novo gabinete”, murmurou ela, entre gemidos.

Com um sorriso sacana, ele começou a investir de baixo para cima, contrabalançando o movimento dela e aumentando a intensidade. Conseguiu então abocanhar-lhe um mamilo, chupando-o e alternando com subtis mordidelas, o que a fez soltar um gemido ainda mais alto.

O calor acumulava-se em cada estocada. Catarina arqueou as costas, deixando os seios ao alcance pleno da língua dele, e aproximava-se de um clímax iminente. Já não controlava a voz, a respiração ficava cada vez mais descompassada e sentia um aperto delicioso na parte de dentro, como se a vagina quisesse prender Bruno lá dentro para sempre.

— “Ai… sim… sim… continua…”, exclamou, num misto de súplica e júbilo.

As suas mãos fincaram-se nos ombros de Bruno, e o corpo dela pareceu vibrar num orgasmo que a percorreu dos pés à cabeça. Imediatamente, sentiu as paredes da vagina contraírem-se em volta do pénis, intensificando ainda mais a sensação para ele. Ela ofegou, deixando a cabeça cair para trás. Precisou de uns segundos para se recompor.

Bruno, ainda latejante, escorregou para se levantar, erguendo Catarina ao colo, o pénis ainda dentro dela, mas escorregando um pouco para fora com os movimentos. Os dois, ofegantes, decidiram mudar de lugar.

Ele pô-la em pé por um instante para ajeitar as calças que tinham descido até aos tornozelos, e puxou-a em direção à secretária.

— “Encosta-te aqui. Confia em mim”, disse ele.

Ela sentou-se de costas na superfície fria do móvel, ficando com as pernas penduradas. Bruno pegou nos tornozelos dela e ergueu-os, tirando-lhe os sapatos para ficar mais fácil. Com as pernas erguidas, decidiu penetrá-la numa posição que lhe permitisse ver bem o que estava a fazer. Catarina amparou o tronco com os cotovelos apoiados na secretária, olhando para baixo, vendo a glande inchada dele a querer entrar novamente na sua intimidade.

Ele avançou e, num único movimento firme, mergulhou bem fundo no interior húmido de Catarina. Ela soltou um grito de prazer, sentindo a invasão deliciosa. Bruno começou a investir com força, segurando-a pelos tornozelos como se quisesse imobilizá-la em pleno prazer. O som da pele contra pele ecoava suavemente pelo gabinete, mesclando-se com a respiração pesada de ambos.

Ela sentia cada investida a estremecer o corpo, os seios a balançarem no ritmo das estocadas, e a corrente de prazer a expandir-se. A frieza da madeira nas costas contrastava com o calor que a dominava por dentro.

Os gemidos dele começaram a intensificar-se, e ela pressentiu que Bruno estava perto do clímax. Pressionou as coxas e, mesmo com as pernas no ar, tentou apertar-lhe o tronco, obrigando-o a investir ainda mais fundo. Ouvia um murmurar “Meu Deus…” enquanto aumentava a cadência.

— “Vem… vem dentro de mim…”, pediu ela, os olhos revirando de tanta satisfação.

Bruno soltou um gemido prolongado, afundando-se por completo. Ela sentiu o pénis pulsar intensamente lá bem no fundo, libertando jorros de sêmen quente que lhe preencheram a intimidade. A vibração do orgasmo dele fê-la guinchar de tesão, pois cada pulso a estimulava mais.

Ofegantes, permaneceram nessa posição por alguns segundos. Ele, exausto, inclinou-se para a beijar, enquanto retirava suavemente o pénis, encharcado pelos fluidos de ambos. Um ténue fio de líquido escorreu pela coxa de Catarina, mas ela estava tão satisfeita que apenas sorriu.

— “Acho que precisas de limpar a secretária…”, gracejou ela, num tom divertido.

Bruno, ainda a recuperar o fôlego, olhou à volta, esboçando um sorriso cúmplice:

— “Por mim, fazíamos isto todos os dias. Mas… espera… temos de ver se ainda queres algo mais.”

Ela sentou-se na secretária, não escondendo a excitação. Apesar de já terem alcançado um clímax forte, sentia que, após tanto tempo sem uma noite tão intensa, ainda tinha energia para mais.

— “Quero usar uma coisa que trouxe… Preciso que a vás buscar à minha mala.”

Ele, muito curioso, procurou e encontrou a carteira elegante dela. Dentro, achou o vibrador que ela mencionara. Voltou para junto dela, que abriu as pernas, revelando-se novamente. Baixou a intensidade das luzes ao mínimo e, sorrindo, entregou-lho enquanto se sentava numa das cadeiras laterais da secretária, agora com as calças a meio.

Catarina passou os dedos pelo clitóris, já extremamente sensível, mas ainda desejosa de prolongar o prazer. Ligou o vibrador, encostando-o à parte superior dos lábios vaginais. Um formigueiro instantâneo percorreu-lhe as coxas. Aproximou-se de Bruno, puxando-o para um beijo molhado, enquanto mantinha o vibrador na zona do clitóris.

Ele, que entretanto começava a recuperar o fôlego, envolveu-a numa carícia, passando a palma da mão pelos seios dela, contornando um mamilo que se erguia novamente. Cada respiração de Catarina era acompanhada de um som de prazer descontrolado. O vibrador fazia pequenas ondulações pelo seu baixo ventre, intensificando-se conforme ela aumentava o ângulo de contacto com o clitóris.

— “Oh… sim… não pares…” — pedia ela entre beijos e mordidelas suaves nos lábios de Bruno.

A sensação cresceu numa espiral irreversível, e Catarina sentiu uma pressão deliciosa a acumular-se na pélvis. Foi então que, com um arqueio de costas surpreendente, libertou um jorro de ejaculação feminina. Sentiu o líquido caldo espalhar-se pelos dedos e escorrer pelo interior das coxas, tingindo um pouco a superfície escura da secretária. Gemeu muito alto, enlouquecida, deixando-se cair sobre a secretária, o corpo a contorcer-se numa sequência de espasmos quase intermináveis.

Bruno, embevecido a olhar para ela, via-a mergulhar num orgasmo ainda mais profundo. Ela largou o vibrador e repousou a cabeça para trás, ofegante, os mamilos arrepiadíssimos, a pele brilhando com uma leve camada de suor. Levou uns segundos até regressar ao controlo do próprio corpo.

— “Meu Deus, Bruno… que delícia…” — sussurrou ela, ainda com respiração entrecortada.

Ele aproximou-se para a ajudar a levantar-se devagar, envolvendo-a num abraço terno. Ficaram algum tempo ali, abraçados, a rir e a trocar carinhos suaves. Pareciam duas metades que finalmente se completaram naquela noite.

— “Acho que podemos descansar no sofá… mas não podemos ficar a dormir aqui, não é?”, brincou ela.

— “Amanhã ia ser complicado explicar ao meu chefe porque é que a secretária está com manchas…”, devolveu ele em tom de piada.

Ainda recuperando o fôlego, Bruno limpou superficialmente a superfície de couro e a secretária com lenços de papel, que encontrara nas caixas de material de escritório. Havia vestígios de fluidos e descargas de prazer que testemunhavam o que tinham vivido. Ele guardou o vibrador de novo na mala dela, não resistindo a um comentário maroto:

— “Espero que tragas isto mais vezes.”

Ela riu, aproximando-se:

— “Com todo o gosto. E acho que da próxima vez posso testar algo mais além dum vibrador…”

Trocaram mais uns beijos. Depois, Catarina levantou o vestido para o ajeitar, limpou-se o melhor que pôde, voltou a calçar os sapatos. Ao fazê-lo, ainda sentia as pernas meio bambas e a humidade intensa entre as pernas, uma recordação tangível do que tinham feito. Bruno fechou o fecho das calças e vestiu a camisa mais ou menos, embora sem grande perfeição — a emoção ainda estava escrita no rosto e no corpo de ambos.

Antes de saírem, ele abriu uma janela para arejar um pouco. Tinham deixado o ambiente carregado de um odor doce-amargo de intimidade, que eles adoravam, mas que poderia denunciar qualquer coisa a terceiros no dia seguinte.

Caminharam pelo corredor de mãos dadas. A tensão sexual fora substituída por uma serenidade e alegria imensa. Não paravam de sorrir um para o outro. Assim que entraram novamente no elevador, trocaram mais um abraço apertado. Ele pousou o queixo no ombro dela, sentindo o perfume que exalava ainda mais forte agora, misturado com o cheiro da paixão.

— “Não acredito que fizemos isto aqui…”, disse Catarina, soltando uma gargalhada travessa.

— “Nem eu… mas ainda bem que fizemos.”

Desceram para o parque de estacionamento, e Bruno caminhou com ela até ao carro, pois já estava tarde e queria certificar-se que chegava bem. Lá fora, o ar da noite pareceu refrescar a pele ligeiramente suada de ambos. Ele abriu a porta do carro, que generosamente segurava enquanto ela se acomodava ao volante, soprando um beijo.

— “Óptimo trabalho, querido. Estou tão orgulhosa de ti. E do que vivemos hoje.”

— “Eu é que te agradeço por me apoiares. E, quanto a hoje, não te preocupes que… vamos repetir, e melhorar!”, prometeu ele, piscando o olho.

Catarina fechou a porta e pôs o carro a trabalhar, sentindo um formigueiro delicioso por todo o corpo. Conduziu de volta a casa, relembrando cada detalhe das últimas horas: o modo como as mãos de Bruno lhe arrepiassem a pele, o gosto dos beijos, o barulho das respirações em uníssono na hora do clímax e a vista fabulosa da noite citadina a servir de pano de fundo para um ato de amor completamente vibrante.

Quando chegou a casa, foi direita ao duche, pois ainda tinha a pele pegajosa de prazer. Sentiu-se leve como se estivesse a flutuar e, enquanto a água corria, deixou que a lembrança da noite a fizesse esboçar um sorriso de pura felicidade.

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