A manhã estava fria, mas o calor dentro do peito de Bruno era inegável. Ele acordou com uma ideia fixa na mente, um desejo ardente de passar um tempo de qualidade com Catarina, longe das distrações do quotidiano. Ao vê-la dormir ao seu lado, com a pele suave e os lábios relaxados, tomou uma decisão. Precisava de um plano que transformasse a monotonia do dia em algo inesquecível.

Após o pequeno-almoço, enquanto ela se ocupava a preparar os miúdos para a escola, Bruno deslizou para o escritório improvisado num canto da sala. Com o telemóvel na mão, começou a procurar um lugar especial, um motel que oferecesse tudo o que precisavam para uma tarde de luxúria e intimidade. Quando encontrou o lugar perfeito, um quarto com piscina e jacuzzi, sentiu o coração acelerar. Era a surpresa perfeita.

Assim que Catarina terminou de se arranjar, Bruno aproximou-se dela com um sorriso misterioso. "Amor, surgiu uma urgência hoje à tarde, e vou ter de sair mais cBrunoo trabalho. Está tudo bem, depois explico-te melhor." Ela, intrigada mas confiante, assentiu, deixando-se envolver pelo mistério do que ele poderia estar a planear.

Ela não fazia ideia de que a "urgência" mencionada por Bruno era, na verdade, o início de uma tarde planeada especialmente para estarem juntos, longe de tudo e de todos.

Depois de deixarem os miúdos na escola, ambos seguiram para os seus respectivos trabalhos. Mas a cabeça dele estava longe dos papéis em cima da mesa. Bruno aguardava ansiosamente o momento em que poderia finalmente enviar a mensagem com a morada do motel. Quando o relógio marcou o meio-dia, ele não conseguiu mais segurar o sorriso. "É agora", pensou.

Catarina recebeu a mensagem enquanto revia alguns documentos no escritório. A surpresa estampou-se no seu rosto quando leu: "Encontra-me aqui. Tenho uma surpresa para ti." A morada do motel estava anexada, e ela sentiu uma mistura de excitação e curiosidade a tomar conta dela.

Arranjou uma desculpa rápida para o chefe e saiu, o coração a bater acelerado. A viagem até ao motel foi rápida, mas o tempo parecia esticar, cada minuto mais longo do que o anterior. Quando finalmente chegou, o edifício discreto escondia o que prometia ser uma tarde inesquecível.

Ao entrar no quarto, foi recebida por uma visão que a fez sorrir. Bruno estava à sua espera, já de banho tomado, com um roupão branco e um olhar cheio de intenções. "Bem-vinda ao nosso pequeno refúgio", disse ele, com um brilho nos olhos.

Catarina olhou em volta, maravilhada com o ambiente. A piscina e o jacuzzi no canto do quarto prometiam um relaxamento e diversão que há muito não tinham. "Então, esta é a tua 'urgência'?" ela riu, aproximando-se dele.

Bruno não respondeu com palavras, mas com um beijo profundo e carregado de desejo. As mãos dele começaram a explorar o corpo dela, deslizando pela cintura, subindo pelas costas até se entrelaçarem no cabelo. Ela deixou-se levar, retribuindo com carícias que faziam o coração dele acelerar ainda mais.

Ele afastou-se ligeiramente, os olhos fixos nos dela, e começou a desatar o roupão, revelando o corpo definido. Catarina mordeu o lábio, apreciando a visão, antes de ele se inclinar novamente, os lábios procurando o pescoço dela, onde deixou uma linha de beijos que lhe arrancaram suspiros.

Ela entregou-se às sensações, os dedos dele a provocarem arrepios enquanto deslizavam pela pele. Com movimentos suaves, ele começou por desabotoar a blusa dela, revelando a lingerie azul-escura que moldava o corpo dela com rendas delicadas.

Em seguida, as mãos dele deslizaram pela cintura, baixando a saia lentamente, deixando-a cair no chão. Catarina deixou-se cair na cama, os lábios entreabertos num sorriso provocador. Bruno desceu as alças do soutien, os lábios seguindo um trilho pela sua pele nua. Com cuidado, retirou-lhe as cuecas, cada movimento uma promessa de mais prazer. Os dedos moveram-se com destreza, explorando-a, enquanto os olhos dele não deixavam os dela.

A respiração dela tornou-se mais rápida, as ancas movendo-se ao ritmo dos dedos dele. "Bruno...", murmurou, a voz carregada de necessidade.

Ele respondeu sem palavras, inclinando-se para capturar os gemidos dela com a boca, enquanto os dedos continuavam a dança lenta e deliberada. Quando finalmente desceu, a língua substituiu os dedos, cada lambidela uma onda de prazer que fazia Catarina arquejar.

Os gemidos dela eram música para os ouvidos de Bruno, que se dedicava a cada som, cada contorção do corpo dela. Quando sentiu que ela estava à beira, recuou ligeiramente, subindo para capturar os lábios dela num beijo.

Catarina, tomada por um impulso, empurrou-o de costas, fazendo-o afundar-se na cama com um desejo avassalador. O seu sorriso era uma mistura de malícia e intenção, enquanto as suas mãos e lábios deslizavam pelo corpo dele numa dança perfeita, até que os seus dedos encontraram o que procuravam.

Com movimentos seguros, ela começou a dar-lhe prazer, cada toque uma promessa de êxtase que ainda estava por vir. Bruno, dominado pela onda de sensações, fechou os olhos, os dedos enredados nos cabelos dela, como quem se agarra a um sonho.

Catarina, com uma determinação feroz, expôs a glande do seu pénis, acariciando-o com uma intensidade quase selvagem, alternando entre carícias profundas e beijos que percorriam toda a extensão do seu membro.

Quando ele estava prestes a perder o controlo, segurou-a, puxando-a para cima, os olhos encontrando os dela, cheios de uma promessa silenciosa.

Ele virou-se com ela, posicionando-se entre as pernas dela. Com uma pausa apenas para saborear o momento, penetrou-a lenta e profundamente, arrancando um gemido dos lábios dela que ecoou pelo quarto.

O ritmo começou lento, cada movimento uma exploração, uma redescoberta. Mas logo a necessidade tomou conta, e o ritmo aumentou, cada investida mais urgente que a anterior. A piscina e o jacuzzi eram esquecidos, o mundo reduzia-se ao calor dos corpos, ao som dos gemidos e do impacto ritmado das peles a tocarem-se com intensidade.

Mudaram de posição, Catarina montando Bruno, a visão dela a mover-se acima dele, os seios a balançarem com o movimento, era pura perdição. Ele segurou os quadris dela, guiando o ritmo, os olhos nunca deixando os dela.

O prazer construiu-se, uma onda crescente que ameaçava engolir ambos. Quando finalmente chegou, foi explosivo, um grito de libertação que ecoou pelas paredes do quarto. Bruno sentiu-se perder o controlo, o corpo dela a apertá-lo em espasmos enquanto ele se derramava dentro dela.

Ainda ofegantes, trocaram um olhar, ambos a sorrir com a satisfação e a cumplicidade que só anos de amor poderiam trazer. Bruno puxou-a para junto dele, os corpos ainda entrelaçados, enquanto o mundo lá fora desaparecia, deixado para trás em favor deste momento perfeito a dois.

O silêncio confortável foi interrompido pelo som do estômago de Catarina, que ressoou pelo quarto, arrancando uma risada suave de ambos. "Acho que nos esquecemos de almoçar", comentou ela, os olhos brilhando de satisfação e fome. Bruno sorriu, alcançando o telefone ao lado da cama. "Vamos ver o que podemos pedir para manter esta chama acesa."

Enquanto exploravam as opções do menu, a cumplicidade entre eles crescia, cada prato sugerido uma promessa de mais momentos a serem partilhados. "E o que vai ser de sobremesa?", perguntou Bruno com um sorriso travesso, os olhos fixos nos dela, sugerindo que o verdadeiro deleite ainda estava por vir. Catarina mordeu o lábio, ansiosa, sabendo que o dia guardava ainda mais surpresas e delícias além das palavras.

Continua...

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